mindroad

Disperso, converso sem pressa com meu próprio eu. Na insonia ele me diz: "acende, puxa, prende mas não passa, já escureceu.". Mas oque não passa? A insonia talvez? A discordância hoje manifestada na forma de um pensamento complexo? Será que tudo sou, ou será que sou tudo? Temores adentram, será que abalam? Se assim como comigo falastes igual, oque teria eu de excepcional? Questões da noite, insonia reina enquanto o subconsciente queima!

Oque ela me diz?

Oque me dizem seus olhos, brilhantes e penetrantes, do tipo que, com um olhar me desarma, transforma todo transtorno em calma e alimenta minha alma.

Oque me diz o seu sorriso, tão belo e contagiante, aquele que, arranca um riso da pior carranca, transforma qualquer velório em festança e que faz de mim uma criança.

Oque me dizem seus cabelos, curtos e negros, do tipo que, converte tristeza em alegria, transforma pouco em demasia e faz dela tudo oque eu queria.

Encerro dizendo que não há como expressar o inexpressável, oque se sente, apenas se sente... E aqui me faltaram palavras pra uma exposição decente de tudo oque ela me diz realmente.

Estava eu aqui pensando...

   Desde o início dos tempos uma pergunta ecoa na mente de todo ser pensante ao menos uma vez em sua pacata vida terrena, o estranho não chega nem a ser a pergunta em si, mas sim a resposta, ou melhor, respostas. Sim, sim no plural mesmo... e digo ainda que são infinitas as possíveis respostas dessa questão peculiar e tudo isso dentro de um único ser... Imagine então uma sociedade inteira se fazendo essa pergunta e cada ser com sua infinidade de respostas e nunca ninguém chegando a lugar algum...

   

   Por que "possíveis respostas"? Simples, pois nenhuma resposta está correta e nenhuma está incorreta, todas estão na área da possibilidade e nessa área a metamorfose de idéias é constante e infinita.

  

   Enfim, uma pergunta tão peculiar, comum e corriqueira acaba por tirar o sono de inúmeros seres pensantes não completamente evoluídos, mas mal sabem eles que a resposta está na própria pergunta. 

                Ah! Quer saber qual é a pergunta né? É simples.

                             O que importa?